ANVISA autoriza o uso de duas vacinas contra a COVID-19 no Brasil

Mônica Calazans, 54 anos, é enfermeira no Hospital Emílio Ribas, moradora de Itaquera e depois de uma conversa emocionada com o Governador de SP recebeu sua primeira dose da vacina CoronaVac

Imagem: Governo de São Paulo

Durante o domingo (17), assistimos pela TV uma reunião interna da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que autorizou o uso de duas vacinas contra a COVID-19 no Brasil.

A decisão foi tomada em uma reunião com mais de 5 horas e autorizou o pedido de uso emergencial das vacinas apresentadas pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com isso, a partir da publicação no Diário Oficial, o Ministério da Saúde e os Estados podem começar seus calendários de vacinação, respeitando os grupos de risco e suas prioridades.

Durante a reunião, o diretor-presidente da Anvisa Antônio Barra Torres declarou que o inimigo é um só. “A nossa chance, a nossa melhor chance nesta guerra passa, obrigatoriamente, por uma mudança de comportamento social, sem a qual, mesmo com vacinas, a vitória não será alcançada”. Com ressalvas, devido ao curto prazo de testes e análises, a ANVISA autorizou as vacinas e indicou que permanecerá acompanhando as pesquisas do Butantan e da Fiocruz. Um outro pedido de autorização emergencial da vacina russa Sputnik V foi devolvido pela agência por falta de “requisitos mínimos” e não entrou na lista de avaliações desse domingo.

Em São Paulo, o Governador João Dória, minutos depois da autorização, participou da cerimônia que vacinou a primeira brasileira com a CoronaVac (Instituto Butantan). Mônica Calazans, 54 anos, é enfermeira no Hospital Emílio Ribas, moradora de Itaquera e depois de uma conversa emocionada com o Governador de SP recebeu sua primeira dose da vacina.

Depois de disputas políticas e muitas indiretas e diretas entre João Dória e Jair Bolsonaro, a vacinação começa tardiamente em território brasileiro trazendo esperança para muitos e tranquilidade para a comunidade médica que está exausta depois de quase um ano de trabalho sem pausa e com muitas precariedades. A ciência prova mais uma vez que é a solução contra o negacionismo que mata e espalha desinformação, deixando a população brasileira insegura e sem expectativas de melhora.

Agradecemos todos os trabalhadores do Butantan e da Fiocruz, assim como, técnicos da Anvisa que em tempo recorde conseguiram trazer a luz todas as avaliações e a aprovação das vacinas.

Vacinas salvam vidas, ELE NÃO!

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