Diário da Copa | Marrocos e França, os capítulos do Dia 21
Seleções seguem fazendo história no Catar
Dia com vitórias fantásticas. Marrocos fez história e ampliou o conceito de inesquecível para a Copa do Mundo. Se toda Copa tem sua lista de acontecimentos que a tornam digna de boas lembranças. A edição de 2022, no Catar, é a primeira com um país da África como semifinalista. Seu adversário será a França, que está lá escrevendo mais linhas no seu histórico. Continua na disputa pelo tri mundial e bicampeonato consecutivo.
Portugal não segue. Foi mais uma seleção que gastou gols em um jogo e passou no zero no outro. Tragicômico. Sem o espetáculo contra a Suíça. Nem Gonçalo, nem Cristiano protagonistas. O CR7 teve uma bola nos pés, que veio rolando, perfeita, pedindo para ser bem chutada e até foi. Bounou foi melhor. O apito final despertou as lágrimas no craque. Tantos troféus e momentos na carreira. Final de Copa do Mundo e título não farão parte da sua biografia.
En-Nesyri escreveu nas alturas seu nome. Voou mais alto e acima das mãos de Diogo Costa, aos 42’/1ºT. 1 x 0. Poderia ter ampliado nas investidas finais, aproveitando o jeito desorganizado dos portugueses em tentarem surpreender. Mas Marrocos não se deixa ser surpreendido. Apenas 1 gol sofrido em 5 jogos e contra do próprio zagueiro na tentativa de cortar um cruzamento canadense. No embate com europeus nada de gols. A França vem pela frente. Novo roteiro para começar.
Antes… França e Inglaterra fizeram um grande jogo. De possibilidades. De igual pra igual. De bate e pronto. Tchouaméni fez o gol e o pênalti. Aos 17′ do 1º tempo um chute perfeito de fora da área e fora do alcance de Pickford. França na frente. No 2º tempo, uma outra Inglaterra. Mandando no jogo. Forçando a defesa francesa, dando trabalho para Lloris e parada na falta em Saka. Pênalti. Kane na bola e o empate no placar.
No lá e cá, nada se resolveu de primeira. Os ingleses tentaram, Giroud respondeu. Pickford cresceu na finalização dentro da pequena área. Na sequência, Griezmann colocou a bola na mesma região, o atacante, de cabeça, na segunda não perdoou, aos 33’/2ºT. 2 x 1.
Nesse pergunta – resposta, a Inglaterra não precisou de muito tempo para buscar alternativas. O brasileiro Wilton Pereira Sampaio foi ao VAR e voltou apontando para a marca do penal. Kane de novo. Mudou a forma da batida e não achou o gol. Por cima, com 39’/2ºT. A última tentativa foi com Rashford, em uma falta da entrada da área. Foi quase. Menos por cima, mas ainda pra fora.
O jogo encerrou o sonho da glória tão desejada pelos ingleses, mas ficará nas listas dos grandes duelos de 2022 e dos oponentes mais difíceis da jornada francesa caso chegue mais uma vez ao topo.
Marrocos x França – a outra semifinal da Copa do Mundo – uma nova promessa de ataque contra defesa, mais intensa e estudada pelos dois lados.