Cultive Dub agitou e reuniu tribos na Pista de Skate de Ribeirão Pires

Batidão que saiu do dub, do reggae, rock, rap, do chão que treme, da criança que brinca, do coqueiro que traz sombra, da galera que se juntou pra curtir um som bom numa tarde tranquila

No último domingo (3), na Pista de Skate de Ribeirão Pires, aconteceu o Cultive Dub – Sistema Sonoro, evento organizado pelo DJ Luca Dubem, Sound in Community e Cultive Dub, que reuniu várias tribos no gramado do espaço que virou praia, que puderam aproveitar o sol e todo o encontro sonoro.

Junto com o alto-falante bombando, a atividade contou com a participação de empreendedores e artistas locais como Poesia em Massa, Brechó Cara de Quem, Original Glass, Mc Raru, Muxila e tanta gente que fez do mic seu palco aberto.

Seleção de discos de vinil do Cultive Dub – Sistema Sonoro

A celebraSom, como o coletivo Sound in Community definiu o evento, aconteceu pela primeira vez depois de 10 anos do último encontro reggae em Ribeirão Pires, segundo contou o DJ Luca Dubem. Um espaço aberto que uniu famílias e suas crianças, cachorro, a juventude, coletivos e uma galera que curtiu as boas energias que o som e sol proporcionaram.

O evento Cultive Dub – Sistema Sonoro, realizado no último domingo (3), foi organizado pelo Cultive Dub, Sound in Community e DJ Luca Dubem

Diante de tudo isso, a diversidade no movimento cultural é o que faz do setor um dos mais democráticos da sociedade, embora nos últimos anos os artistas sofrem com a falta de políticas culturais vindas das prefeituras e governos, sem oferecer estrutura mínima, subsídios, editais e restringindo agendas. Com isso, o poder público, em muitos casos, se torna obstáculo e muralha entre arte e população. Encontros multiculturais, como o Cultive Dub fala não só com quem curte reggae, são encontros que estão como agente para a saúde, o entretenimento da juventude, formação e tantos outros setores transversais que a arte livre oferece para uma cidade.

Os artistas já fazem sua parte e agora esperamos que a gestão das cidades cumpram com as suas obrigações, que nos é um direito constitucional em ter acesso à cultura e incentivo à economia criativa local.

Chama!

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