Dia 4 | Caminho do pódio começa com chance de revanche
Com grandes jogos pela frente, o Futebol vibra na Olimpíada
Marta, Formiga e Cristiane atuando pela seleção brasileira (Imagem: CBF)
Se o Futebol masculino é cheio de bola fora no que antecede a Olimpíada, com uma lista de convocação daqui e não libera de lá, o feminino é totalmente diferente.
As seleções contam com as suas melhores jogadoras, o nível da competição é alto e a formação do pódio sempre muito valorizada. Com o fim da fase de grupos, nessa terça-feira (27), o chaveamento com os jogos eliminatórios está definido.
Todas as partidas serão na próxima sexta-feira (30), Brasil e Canadá farão a reedição da disputa do Bronze do Rio 2016. Dessa forma, o sonho de medalha da seleção brasileira passa por uma revanche da última Olimpíada. Caso avance, e a nossa torcida é para que isso aconteça, a adversária do Brasil saíra, também, de um confronto que se repete. Holanda e EUA refazem a final da última Copa do Mundo, em 2019.
Agora, em Tóquio, o futebol apresentado pelos países indica um favoritismo para as holandesas e a chance de descontar a derrota de dois anos atrás. Elas levam para as Quartas o melhor ataque, 21 gols nos três jogos da fase de classificação, 10 deles contra a Zâmbia, 3 no empate com o Brasil e 8 diante da China. Por outro lado, o ponto a favor dos EUA, que não encantou até o momento, é que as rivais também possuem a defesa mais vazada entre as oito seleções que continuam na disputa das medalhas, com 8 gols sofridos.
Do outro lado da chave, Grã-Bretanha x Austrália e Suécia x Japão disputam as outras vagas para a semi. A Suécia tem o desempenho mais consistente da Olimpíada, vitória na estreia contra os EUA e 100% no torneio. No histórico, a Prata no Rio 2016 com a atual técnica do Brasil, Pia Sundhage.
Assim, nesse caminho de revanches, EUA, que venceu a seleção brasileira nas finais de Atenas 2004 e Pequim 2008, e Suécia podem pintar novamente no caminho do pódio, tão desejado pelo Brasil. Com grandes jogos pela frente, o Futebol vibra na Olimpíada.
Vai, Brasil!
