Diário da Copa | Dia 23 e a busca por uma nova era
Estrangeiro ou não, o trabalho na seleção deverá começar já em janeiro
A eliminação do Brasil na Copa do Mundo despertou frustração, críticas e a volta do olhar para o futebol dos clubes. O que estava adormecido vai aquecendo nos noticiários. Reforços, rumores e os treinadores “de fora” chegando ou mudando de ares por aqui. Ficou um vazio pela saída nas quartas e outro no cargo de técnico com o fim da era Tite. Sucesso nas eliminatórias, duas decisões de Copa América no Maracanã – título sobre o Peru e vice para a Argentina, além das Copas de 2018 e 2022. Eliminações diferentes, jogos diferentes e resultados diferentes, desta vez foi aberta a temporada de especulações sobre o seu substituto.
Ao invés do trabalho da seleção brasileira reverberar alguma tendência nos times nacionais, tudo indica que o conceito do técnico estrangeiro adotado pela maioria das diretorias daqui nos últimos anos – uns acertos outros nem tanto – é que chegará até os cartolas da CBF. Mourinho, Guardiola, Ancelotti e Abel Ferreira são alguns dos mais citados. Não são os únicos. Tem quem defenda não importar. Fernando Diniz, atual Fluminense, lidera nesse sentido.
De certo, a dúvida sobre qual trajetória seguir. O projeto. Um nome e tudo muda. A escolha deveria ser por aquela com potencial para transformar não somente o dentro de campo, mas o fora dele. Que chamasse atenção pelo pensamento, mas também pelas ideias. A prática. A filosofia. Que não deixasse fora do seu plano e formação a gestão, o tratamento e a relação do futebol com o povo brasileiro. Qual o Brasil de hoje? Para além das quatro linhas. Nem o do penta, nem o do 7 x 1. O de agora, com os adversários atuais. Enfim…
… Mister ou Professor, seu trabalho deverá começar já em janeiro de 2023.