Diário da Copa | Dia 24 é da finalista Argentina
Messi fez mágica e Croácia desapareceu do jogo
Messi e Julián Álvarez, nomes argentinos da classificação (Imagem: FIFA/Reprodução)
Messi. Sua última Copa do Mundo tem sido mais que especial. Mágica. Contra Modric, melhor foi o time de Lionel. A magia da camisa 10 sul-americana, a mesma que já foi de Maradona, foi maior. Fez a Croácia desaparecer. Mil jogos contra a Austrália, mais uma vez a Holanda pelo caminho e de malas prontas para outra final de mundial. Maravilhas de nossos hermanos no Catar.
Pouco mais de 30 minutos até o começo do show. Bola longa nas costas da defesa e o paredão Livaković parou Julián Álvarez com falta. Penalidade. Messi não deu a menor chance para o goleiro, nem para o seu histórico pegador de pênaltis. Forte. No alto. 1 x 0. A Argentina que começou a Copa procurando Messi em todo lance, foi ganhando outros meios. Outros truques. Julián Álvarez, de novo ele, carregou a bola por quase todo o campo, superou os defensores croatas no jeito, na sorte e novamente na frente do goleiro, aos 39′, bateu pra rede antes do choque com Livaković. Dois.
Vantagem confortável, mas nem tanto. Austrália e Holanda voltaram para o jogo no 2ºT mesmo com o 2 x 0 contrário. Não a Croácia. Que não conseguiu parar a magia. Antes do apito final, a câmera focou Messi apertando a coxa, que deveria estar incomodando. Massagem. Calma. Com a bola rolando, os olhos não acompanharam os movimentos. O argentino fez de tudo e mais um pouco com o bom defensor Gvardiol antes de rolar para Julián Álvarez fazer o terceiro. Tudo decidido. Finalista mais uma vez.
Depois da derrota na estreia, a Argentina se arrumou a cada jogo. Cada decisão. Scaloni refez o time. Messi chamou a responsabilidade. Emiliano Martínez, Enzo Fernández, Julián Álvarez e outros nomes ganharam força. Formou-se uma seleção. A festa na arquibancada vazou nos programas pós-jogo. Um número tão perfeito e combinado que parece não ter explicação. Tirado da cartola.
No próximo domingo (18), contra França ou Marrocos, o último ato. Talvez a última aparição de Messi em uma Copa do Mundo, o 26º jogo, superando o alemão Lothar Matthäus. Mágico!
