Cia. Espagírica promove encontro e troca de ideias entre coletivos de RP

Da alquimia, exercitando o separar, unir e a sua relação com o teatro, Marcelo Castro formulou e levou às ruas a Cia. Espagírica, que, no último 20 de julho, promoveu uma boa mistura com a proposta de juntar coletivos para uma troca de experiências dentro do projeto Entre Quintais – Escambos, Encontros e Intercâmbios Culturais. A ação, contemplada pela Lei Paulo Gustavo, aconteceu na sede da ARCA, em Ribeirão Pires.

Com propostas por diferentes segmentos dentro da mesma região – as cidades do ABCDMRR – Pólen Coletiva, ARCA e Território Livre Fm, além do grupo Castelo de Histórias (PB), compartilharam pontos em comum das suas atuações, os encontros e parcerias ao decorrer das trajetórias. Em primeiro plano, a cidade de Ribeirão Pires, o bate-papo entre coletivos e participantes resgatou algumas questões persistentes ao longo do tempo dentro da própria comunidade, como a ausência de políticas públicas culturais, empregabilidade e a necessidade de sempre atuar em defesa dos espaços de resistência e pertencimento.

Do que poderia virar terra de aflições, percebe-se que é na crise, também, o quintal perfeito para a arte de se juntar. Agir como ferramenta e semente. As palavras usadas por Alexandre Mate no encerramento de sua participação online puderam sintetizar algumas fases da batalha travada por trabalhadoras e trabalhadores da cultura no dia a dia. “Para enfrentar é necessário estratagema tático, o lado de lá é poderoso, não podemos deixar de provocar”, disse o professor e pesquisador em teatro de rua.

Assista abaixo na íntegra o bate-papo ‘Entre Quintais – Escambos, Encontros e Intercâmbios Culturais’:

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