Diário da Copa | Brasil estreia time de arbitragem no Dia 2

Sem polêmicas no apito, FIFA se encarrega em tentar silenciar manifestações no Catar

Raphael Klaus e Wilton Pereira Sampaio estrearam na Copa do Mundo do Catar (Imagem: FIFA/Reprodução)

A seleção brasileira faz o seu primeiro jogo na próxima quinta-feira (24), enquanto isso, o segundo dia de Copa do Mundo foi de estreia para outro time brasileiro, o conjunto de profissionais da arbitragem. Sem polêmicas, nenhum tumulto e tudo resolvido com a bola rolando, como deve ser, os trios Raphael Klaus, Rodrigo Figueiredo e Danilo Manis (Inglaterra x Irã) e Wilton Pereira Sampaio, Bruno Boschilia e Bruno Pires (Senegal x Holanda) não foram os temas principais da rodada.

Se for para destacar pontos dos jogos do dia, eles não passam diretamente por alguma interferência do apito, teve goleada, gol de filho de melhor do mundo e mais uma tentativa da FIFA em silenciar protestos. Pela manhã, no horário de Brasília, Inglaterra e Irã abriram a segunda-feira de futebol. A goleada dos ingleses, 6 x 2, só não foi melhor porque o artilheiro Harry Kane não aumentou o placar e nem aproveitou a oportunidade de ouro para alavancar seus números. O atacante do Tottenham e líder da artilharia do mundial da Rússia-2018 permanece com 6 gols na tabela de todos os tempos da Copa do Mundo.

Ainda no confronto entre Inglaterra e Irã, que além de grande concorrente como jogo com mais gols da Copa no Catar, também ficou marcado como um dos mais políticos. Kane foi proibido pela FIFA de usar a braçadeira de capitão com o arco-íris em apoio à comunidade LGBTQIA+, mas levou no braço os dizeres: No Discrimination. Se vetado dentro de campo, o ato ganha voz e a vez com jornalistas, que levam adiante o gesto, como com a ex-jogadora Alex Scott que comentou a partida para a BBC com orgulho e a importante braçadeira. Outra causa mexeu com a seleção do Irã, que não cantou o hino nacional e contou com manifestações em cartazes nas arquibancadas, movimento somado em oposição ao tratamento opressivo do governo iraniano em relação as mulheres.

No duelo seguinte, a Holanda venceu Senegal com um gol aos 40′ da etapa final e outro durante os longos minutos de acréscimos, que têm se apresentado como um protocolo da arbitragem nesta edição. Para fechar o dia, EUA e País de Gales ficaram iguais no placar, 1 x 1, e diferentes pelas gerações dos seus marcadores. O jovem de 22 anos, Timothy Weah, filho de George Weah, melhor jogador do mundo de 1995 e atual presidente da Libéria, fez com toque de classe o gol para os estadunidenses. Já o ex-galático, ídolo Galês e próximo da aposentadoria, Gareth Bale, empatou em cobrança de pênalti e segue escrevendo uma bela história com a camisa do seu país e muito vitoriosa no planeta futebol.

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