Território Rompante

é isso memo, parça tamo desbravando o mundo

“acabo rompendo os meus próprios rompantes. tenho a liberdade de viver de sonhos, com todo o fascínio, encantamento e sem orgulho algum. são tempos difíceis…
a história fica ainda mais complicada. aquela que já nasceu do pecado, poxa só foi uma maçã. puf, foi expulsa do paraíso. tamo juntes dona eva e se pá, maria madalena também, afinal, quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra! mexeu com uma, noix é pique joana e d’arc neles porque fascistas não passarão. eu não volto pra cozinha, nem o preto pra senzala, nem as viadas pro armário, se liga parça, lá tem poeira e a galera tem rinite. teu choro é livre e noix também.
a luta é pela vida, pela democracia, por nossos direitos, por todas nós… e tudo continua, por todas aquelas que já foram, por todas aquelas que estão aqui e pelas que virão… machista não vai me dizer o que devo ou não fazer. se ele bate o pau na mesa, eu bato as tetas, que são logo duas… e tudo continua, por aquelas que acreditam nas flores vencendo o canhão… só um recadinho para o você-sabe-quem:
nós somos as descendentes das bruxas que vocês não queimaram. “lute como uma garota”, eu lutarei feito uma, pois me orgulho em dizer que “não se nasce mulher, torna-se”. lutaremos feito meninas, menines e feito mulheres. aqui nosso território é livre, toda aula vaga fazendo nosso rolê, com som da casa de fundo ligando a live pra somar e multiplicar. é isso memo, parça tamo desbravando o mundo.

da calçada ao ato, somos rompantes”

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