TL Fm na BGS | BGS JAM desafia jovens desenvolvedores de games

Muito além da competição, conversamos com algumas equipes da BGS JAM 2022, confira nosso bate-papo!

Alpacone Studios desenvolveu o game Seed Clicker durante a BGS Jam (Foto: Território Livre Fm)

A 13ª edição da Brasil Game Show chegou ao final e, como faz parte do jogo, foi inesquecível para muita gente, principalmente para as equipes participantes da BGS JAM, uma maratona cheia de obstáculos: pensar, desenvolver e colocar para jogo um game, tudo isso em 72 horas.

Após a seleção das equipes. cada uma com três integrantes e de diversas regiões do Brasil, o início de BGS foi de muito trabalho. Nos três primeiros dias da maior feira de games da América Latina, os jovens universitários passaram isolados em um aquário de vidro amadurecendo todas as ideias, projetando os gráficos e desenvolvendo a jogabilidade de um projeto que deveria partir de um tema entre as seguintes opções: Sustentabilidade, Esporte, Cultura ou Tecnologia.

Depois do tempo regulamentar, na segunda metade de BGS, a missão foi convencer o público que, além de experimentar os jogos, funcionou como parte fundamental para ajudar na eleição do projeto campeão. Um júri especializado e atuante no mercado de games também participou da votação. Premiação em dinheiro, reconhecimento e a possibilidade de encontrar um padrinho para a continuidade do trabalho são alguns dos benefícios que estão em jogo durante os dias de BGS JAM na Brasil Game Show.

Jogos desenvolvidos durante a BGS ficaram disponíveis para o público no evento (Foto: Território Livre Fm)

Muito além do projeto vencedor, conversamos com algumas equipes participantes da BGS JAM 2022, confira abaixo nosso bate-papo!

Logo na entrada do aquário da BGS JAM, encontramos Luiz Antonio, Douglas Castro e Eduardo Wolinger, integrantes do Alpacone Studios. Os estudantes da PUC-PR falaram sobre os maiores desafios e o futuro do game Seed Clicker, uma corrida para coletar e plantar o maior número de sementes. “Foram 72 horas dormindo pouco, comendo pouco, mas os bugs, um erro aqui e ali, é a parte mais chata. No primeiro dia trabalhamos o tema, ideias – brainstorm. Nos outros dois dias, trabalho no computador. Pretendemos levar o jogo para a Play Store e deixar ele mais evoluído, complexo, na JAM tem que ser rápido e com menos dinâmica”, disseram.

Alpacone Studios desenvolveu o game Seed Clicker (Foto: Território Livre Fm)

Já a equipe Fog On Fire, da USP São Carlos, criou o jogo Cata-Lata Caramelo. Jonatas, Eric e Leila desenvolveram um projeto com foco em ações sustentáveis. “Vimos como tema mais importante Sustentabilidade, porque a gente aprende desde criança e nem sempre colocamos em prática, no próprio evento não temos coleta seletiva”, disse a estudante.

Equipe Fog On Fire na BGS (Foto: Território Livre Fm)

Ainda sobre o game, Leila descreveu outras etapas do trabalho. “Pensamos em produzir algo mais popular e agradável para todos os públicos. A ideia do nosso jogo é de um personagem popular, um cachorro. Ele faz a coleta seletiva em uma praça, a visualização do game é em 3ª pessoa, o jogador vê o personagem e o objeto”, finalizou.

Também com uma dinâmica de rápido entendimento e para consumo entre uma atração e outra da BGS, João Pedro Monteiro, integrante do DJUFF da UFF Niterói, atuou na criação do Tiny Sports.Fizemos pensando em ser um jogo utilizável dentro da própria BGS, baseado em pontuação, que repete a mesma mecânica e que você tenta fazer mais pontos em um tempo menor”.

Natação, uma das modalidades do game Tiny Sports, do DJUFF (Foto: Território Livre Fm)

“Pensamos para passar o tempo do pessoal na fila. Temos pretensão de acrescentar novos minigames e logos de patrocinadores”, relatou o jovem desenvolvedor sobre possíveis extensões do game que simula uma olimpíada e que possibilita a/o player se desenvolver como atleta em diferentes modalidades.

Por último, conhecemos o trabalho do Secret Cream, universitários da PUC-PR. Theo apresentou o processo de Komodore 790 e como a pesquisa resultou em uma trilha original para o projeto. “Fizemos tudo em 72 horas, dormindo no espaço. Escolhemos o tema Tecnologia, é um computador amaldiçoado numa coletânea de minigames que se passa dentro da interface do aparelho, com o objetivo de ir mais longe. Fizemos 37 efeitos sonoros e uma música completa de dois minutos, porque é um diferencial e enaltece a vibe que o jogo quer passar”, disse o criador.

Komodore 790 possui efeitos e tema originais, todo trabalho desenvolvido durante a BGS pelo estúdio Secret Cream (Foto: Território Livre Fm)

Nossos minutos pela BGS JAM renderam uma corrida em busca de sementes, conhecer um cachorro caramelo engajado com questões sustentáveis, nos desenvolvermos como atletas em diferentes modalidades olímpicas e, para fechar, uma imersão por um mundo muito além da tela de um computador. Uma aventura cheia de estilos, divertida e uma prévia do futuro do mercado nacional de games. Viva a BGS JAM!

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