Dia 1 | Começou a Olimpíada, vamos vencer!

Diversidades, equidade de gênero e representatividade são alguns dos princípios que estão em jogo em todos os campos da sociedade, não poderia ser diferente em Tóquio.

Imagem: COB

O Time Brasil está em atividade na Olimpíada. Em Tóquio, são 302 atletas representando nosso país em 35 das 46 diferentes modalidades. Na Cerimônia de Abertura já uma amostra de que o esporte pode apresentar narrativas além da disputa, rivalidade e quadro de medalhas, afinal, tudo isso faz parte do pacote. O mundo assistiu o desfile da delegação brasileira respeitando medidas preventivas em relação a pandemia de Covid-19. Ketleyn Quadros, Bruninho e mais dois dirigentes representaram o Brasil. Ai se tivéssemos um Governo que jogasse por essas regras.

Nesse horizonte, Olimpíada não se basta mais apenas como evento esportivo. São outros tempos, outras vivências e muitas necessidades. Diversidades, equidade de gênero e representatividade são alguns dos princípios que estão em jogo em todos os campos da sociedade, não poderia ser diferente em Tóquio.

A luta é diária, o corre é de uma maratona, mas a vitória só serve se for para todas, todes e todos. No Japão, o Comitê Olímpico Internacional (COI) avança rumo ao equilíbrio entre gêneros, serão 49% de mulheres atletas, número crescente em comparação as últimas edições. Menos mérito da organização e mais uma conquista suada por quem vive o esporte no seu cotidiano, inspira, transpira e transforma vidas mundo afora. Pegando essa boa onda, é natural que novas disputas ganhem seu espaço, como o 1.500M Livre – Feminino na Natação. As piscinas também serão sede provas mistas, conceito que estará presente em outras modalidades, como no Atletismo, Tênis de Mesa e Judô.

Assim é o esporte, que tem por natureza superar barreiras. Capaz de tornar o tão longe em tão perto. Mesmo do outro lado do mundo, é como diz a teoria, o mais simples bater de asas de uma borboleta por lá reverbera no dia a dia daqui. E os exemplos são tantos, antes mesmo da distribuição das primeiras medalhas, como o posicionamento e humor do ponteiro da seleção brasileira de Voleibol, Douglas Souza, nas redes sociais.

Nos campos, tão mal tratados e podados de novas ideias, Paulinho, cria do Vasco da Gama e atual Bayer Leverkusen (ALE), fechou a goleada do Brasil sobre a Alemanha. Como ele havia dito, “nunca foi sorte, sempre foi Exu”. Após balançar a rede, flechou na comemoração em referência ao orixá Oxóssi. Na mesma partida, o atacante e defensor da Ciência, Richarlison, já havia anotado três gols. O placar final parou nos 4 x 2, mas é dessa renovação que vai fazer reverter o 7 x 1 diário causado por um governo antidemocrático, corrupto e negacionista estabelecido no Planalto.

Vamos vencer!

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